© Elton Cardoso |
Clary está desesperada com o sumiço de Jace e ainda mais com
o fato dele não ter deixado nenhum rastro ao sumir. Com isso, a Clave mandou os
seus melhores Caçadores em busca dele, porém, sem nem um sucesso. Isso faz com
que um nível de estresse e desespero se instale em todos aqueles que são
próximos de Jace. Enquanto isso, a Clave também está igualmente preocupada ao
saber que Sebastian está vivo e, possivelmente, junto a Jace, e o fato de não
saber o que ele está tramando faz com que o clima de tensão se instale logo no
começo do livro.
Consoante a isso, descobrimos, alguns capítulos depois, que
o Jace está vivinho da Silva (e isso não é spoiller) e vai em busca de Clary e propõem
que ela fuja com ele e seu irmão legítimo, Sebastian. Clary hesita, mas na
tentativa de se tornar uma espiã e conseguir saber o que estão planejando,
decide ir junto.
Assim, é descoberto que Jace e Sebastian estão ligados por
um tipo de feitiço demoníaco feito por Lilith, em que Jace é totalmente submisso
às vontades de Sebastian, além disso, se alguém machucar um o outro será
igualmente machucado, logo, se um morrer, instantaneamente, o outro morrerá também.
Isso faz com que a tensão fique ainda maior. Magnus, faz o
que pode para tentar encontrar um feitiço que possa romper com essa ligação demoníaca
e, poder matar Sebastian sem ferir Jace. Mas ele não encontra nada que sua
magia possa fazer. Assim, ainda mais frustrado, e com a ajuda de Alec, Izzy e
Simon, pensam em várias alternativas igualmente absurdas e perigosas com a
invocação de um Demônio Maior e até mesmo um Anjo.
Paralelo a todo o plot principal da quinta história, temos o
que acontece na vida pessoal dos demais personagens – na minha opinião, essa é
a melhor parte. Magnus e Alec estão em uma situação estranha no relacionamento
deles, mas, apena da parte de um deles e isso faz com que Alec cogite a pensar
em algumas atitudes que envolvem o Magnus que podem ser muito perigosas.
Maia e Kyle estão cada vez mais próximos e neste livro, o
relacionamento deles tendem a entrar em um novo patamar.
Izzy está desenvolvendo sentimentos confusos e conflituosos
em relação a Simon, e esse plot foi simplesmente o meu favorito neste livro,
que me fez fica cada vez mais ansioso para saber o que iria acontecer com eles
dois. Aqui, podemos descobrir um lado que até então não tinha sido mostrado
desses dois personagens. Além de Simon está enfrentando alguns problemas
pessoais.
Já o plot da Clary e do Jace (ft. Sebastian), neste livro,
foi o mais chato e sem graça para mim. Eu adoro o casal, eles exalam
sensualidade como ninguém (um grande ponto da autora), e adorei as cenas deles
nos demais livros, mas neste não funcionou muito bem, o ritmo não estava legal,
as conversas que caiam sempre no mesmo. Sempre que chegava no plot deles, que é
o principal de certa forma, eu ficava ansiando para terminar logo para eu saber
o que acontecia em qualquer um dos demais plots que, de novo, na minha opinião,
estavam muito mais legais que o deles.
Como é de se esperar, chega o momento em que todos os plots
se juntam para formarem o tão esperado clímax do livro e, igualmente
previsível, a autora responde várias perguntas assim como cria vááárias outras
e decide terminar o livro na melhor forma de: MEU DEUS, EU PRECISO DO PRÓXIMO
LIVRO COM URGENCIA.
Apesar de alguns pontos negativos que expus nesta resenha, o
livro “Cidade das Almas Perdidas” (aliás, alguém pode me explicar qual é a dos títulos dos livros dessa saga? Por que a maioria dos títulos simplesmente não fazem nenhum sentido à história, pelo menos eu não consigo associar), é muito bom para quem adora uma história de
fantasia com ação, romance e muito entretenimento.
Só pretendo ler o sexto e último livro da saga (também o menor
livro) nas próximas férias, então terei que me contentar com a nova temporada
de Shadowhunters que será lançada em breve na Netflix.
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