1 de abril de 2018

Resenha: Cidade dos Anjos Caídos, de Cassandra Clare

© Elton Cardoso

“Cidade dos Anjos Caídos” é o quarto livro da saga “Os Instrumentos Mortais”, escrito pela americana Cassandra Clare. Assim como terminou o seu antecessor, “Cidade de Vidro” (resenha aqui), a quarta história começa exatamente de onde parou. Isso, na minha opinião, faz com que, não importe quanto tempo eu tenha passado para ler a nova história, o sentimento de que o tempo não passou permanece.

Simon está tentando se adaptar da melhor forma possível à sua nova vida de vampiro, ao fato de ser um Diurno e carregar a Marca de Caim, e com isso, ele acaba conhecendo a vampira Camille Belcourt, bastante velha e poderosa, além de ser a líder do bando de Nova York. Ao saber dos poderes diurno do novo vampiro, esta oferece uma aliança, em que Simon prontamente recusa e, durante a conversa, os seus amigos Caçadores de Sombras acabam prendendo ela, o que a deixa bastante furiosa.

Paralelo a isso, temos um Jace, ressuscitado da morte, que não está totalmente em seu melhor estado, pois ele passa a ter pesadelos constantes envolvendo situações estranhas e perigosas daqueles que ele ama, incluindo a Clary. Consoante a isso, o casal principal da história descobre que tem uma pessoa tentando transformar bebês recém-nascidos em algo semelhante ao que Valentim fez com Jonathan/Sebastian, e com isso, se inicia uma investigação que, de certo modo, acaba levando aos principais plots do livro.

Ademais, outros personagens estão tentando levar suas vidas da melhor forma que podem, isso incluem Jocelyn e Luke, que estão planejando seu casamento. Porém, no dia do casamento é desencadeado uma série de acontecimentos que nos leva ao clímax do livro, aqui, é explicado parcialmente, o motivo de Jace está tendo tantos pesadelos e agindo estranhamente, assim, com a explicação de outros fatos e acontecimentos totalmente inesperados que me deixou devastado (para citar a Gaga).

Desta forma, como é de se esperar nos livros de Cassandra Clare, temos um final que resolve algumas questões apresentadas durante o livro, como disse anteriormente, mas, em contrapartida, várias outras situações acontecem e a autora termina a quarta história assim, sem solucionar nenhuma, nos deixando à mercê da curiosidade e ansiedade para o que vai acontecer no livro seguinte.

O livro “Cidade dos Anjos Caídos”, tem a mesma fluidez que os seus irmãos anteriores, a autora tem uma grande habilidade de criar histórias paralelas ao plot principal que me faz ficar ainda mais apegado para saber o que acontece na vida dos personagens, assim como ela sabe escrever como ninguém cenas de pegação/romance que só Jesus na causa, menina Clare.

Então, se você leu os demais livros, provavelmente irá gostar deste!


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