© Elton Cardoso |
“Cidade dos Anjos Caídos” é o quarto livro da saga “Os Instrumentos Mortais”, escrito pela americana Cassandra Clare. Assim como terminou o seu antecessor, “Cidade de Vidro” (resenha aqui), a quarta história começa exatamente de onde parou. Isso, na minha opinião, faz com que, não importe quanto tempo eu tenha passado para ler a nova história, o sentimento de que o tempo não passou permanece.
Simon está tentando se adaptar da melhor forma possível à
sua nova vida de vampiro, ao fato de ser um Diurno e carregar a Marca de Caim,
e com isso, ele acaba conhecendo a vampira Camille Belcourt, bastante velha e
poderosa, além de ser a líder do bando de Nova York. Ao saber dos poderes
diurno do novo vampiro, esta oferece uma aliança, em que Simon prontamente
recusa e, durante a conversa, os seus amigos Caçadores de Sombras acabam
prendendo ela, o que a deixa bastante furiosa.
Paralelo a isso, temos um Jace, ressuscitado da morte, que
não está totalmente em seu melhor estado, pois ele passa a ter pesadelos
constantes envolvendo situações estranhas e perigosas daqueles que ele ama,
incluindo a Clary. Consoante a isso, o casal principal da história descobre que
tem uma pessoa tentando transformar bebês recém-nascidos em algo semelhante ao
que Valentim fez com Jonathan/Sebastian, e com isso, se inicia uma investigação
que, de certo modo, acaba levando aos principais plots do livro.
Ademais, outros personagens estão tentando levar suas vidas
da melhor forma que podem, isso incluem Jocelyn e Luke, que estão planejando
seu casamento. Porém, no dia do casamento é desencadeado uma série de
acontecimentos que nos leva ao clímax do livro, aqui, é explicado parcialmente,
o motivo de Jace está tendo tantos pesadelos e agindo estranhamente, assim, com
a explicação de outros fatos e acontecimentos totalmente inesperados que me
deixou devastado (para citar a Gaga).
Desta forma, como é de se esperar nos livros de Cassandra
Clare, temos um final que resolve algumas questões apresentadas durante o
livro, como disse anteriormente, mas, em contrapartida, várias outras situações
acontecem e a autora termina a quarta história assim, sem solucionar nenhuma,
nos deixando à mercê da curiosidade e ansiedade para o que vai acontecer no
livro seguinte.
O livro “Cidade dos Anjos Caídos”, tem a mesma fluidez que
os seus irmãos anteriores, a autora tem uma grande habilidade de criar
histórias paralelas ao plot principal que me faz ficar ainda mais apegado para
saber o que acontece na vida dos personagens, assim como ela sabe escrever como
ninguém cenas de pegação/romance que só Jesus na causa, menina Clare.
Então, se você leu os demais livros, provavelmente irá gostar
deste!
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