31 de março de 2018

Resenha: Cidade de Vidro, de Cassandra Clare

© Elton Cardoso

O terceiro livro da saga d’Os Instrumentos Mortais, escrito por Cassandra Clare, autora norte americana, começa onde parou o seu antecessor, Cidade das Cinzas (que já tem resenha disponível aqui).

Clary quer a todo custo encontrar a tal poção que irá quebrar o feitiço em que se encontra sua mãe, e para isso, ela decide ir a Idris em busca do feiticeiro Ragnor Fell, com a ajuda de seus amigos Caçadores de Sombras, porém, o que ela não sabe, é que Jace está planejando ir a Idris sem ela, e para isso, ele chama Simon para que ele possa ajuda-lo, no entanto, quando Simon se dá conta do que ele está planejado vai contra o plano de Jace e opta por não ajudar ele. Porém, nesse interim, enquanto Magnus estava abrindo o portal para que Jace, Alec e Izzy pudessem se transportar até Idris, eles são atacados por um bando de demônios, e no meio da luta, todos conseguem atravessar o portal, inclusive Simon, que agora é um vampiro e está em Idris sem anunciar sua chegada, o que é considerado uma violação para Clave, assim os Lightwood decidem esconder Simon enquanto pensam em uma alternativa de tirá-lo de Idris ileso, mas isso não será fácil, visto que a Clave já tem conhecimento do vampiro na cidade, além de saber de seu poder peculiar: conseguir andar sob o sol sem nenhum dano, um fato que nem um outro vampiro consegue.

De volta a Nova York, Clare descobre que eles já estão em Idris e após uma discussão com o Luke ela sai e consegue conjurar uma runa que cria um portal poderoso o suficiente para transportá-la até seu destino – os poderes dela estão ainda mais fortes neste livro –, e o que ela não sabe é que Luke também foi junto com ela, resultado: Luke também pertence ao submundo, pois é um lobisomem, assim como Simon, ele está no território da cidade sem ter anunciado previamente, fazendo com ele também tenha quebrado as leis.

Enquanto todos tentam consertar os problemas em que estão inseridos, novos personagens aparecem, entre eles, Sebastian Verlac, um primo afastado dos Penhallows – uma família de Nephilins amiga dos Lightwoods –, um garoto misterioso e igualmente bonito que intriga Clare logo que eles se conhecem – e provavelmente irá te intrigar também.

Em meio à busca do feiticeiro que irá quebrar o feitiço de Jocelin Fairchild, Valentim aparece em Idris e coloca os Nephilins contra a parede após uma proposta que irá apenas beneficiar a si, e não os Caçadores de Sombras. Isso leva o terceiro livro para uma linha de aventuras, descobertas e muitas reviravoltas que irão envolver, não apenas a protagonista Clary, mas também as demais personagens que amadurecem bastante neste livro – sério mesmo, acontece tanta coisa que a tensão será sua grande amiga durante a leitura.

Toda a aventura e fantasia que já conhecemos dos livros anteriores estão de volta em Cidade de Vidro, assim como todos os momentos onde Cassandra Clare usa de sua narração para descrever grandes momentos onde toda a sensualidade de suas personagens são exploradas e, em algumas cenas, me deixando louco com a brincadeira que ela fez comigo (para de brincar comigo, garota!), fazendo do livro, uma ótima opção de entretenimento, onde eu pude passar várias horas lendo sem me dar conta da passagem do tempo. Obviamente, pretendo dá continuidade à saga assim que tiver tempo suficiente para me dedicar ao quarto livro, visto que eles são um tanto grandes e eu prefiro lê-los de uma vez, e não a prestação, então até a próxima resenha de Os Instrumentos Mortais.


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