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26 de julho de 2016

Resenha: A vida, o universo e tudo mais; de Douglas Adams

© Elton Cardoso
Bem, este é o terceiro livro da série Mochileiro das Galáxias escrita pelo Douglas Adams, intitulado como A vida, o universo e tudo mais.

A história inicia exatamente onde terminou o livro dois, O restaurante no fim do universo, em que Arthur Dent, um dos dois únicos terráqueos sobreviventes à explosão do planeta Terra pelos ratos, foi deixado no novo planeta Terra recém construído, porém Dent ficou na era jurássica e teve que se adaptar à essa nova rotina por alguns anos – confesso que essa foi uma das poucas partes do livro que mais me prendeu –, até que o seu melhor amigo alienígena, Ford Prefect, e eles embarcam em mais um aventura.

A partir daí achei a história bem confusa e chata, o autor empurrou várias informações ao leitor e, somado ao fato de eu não gostar da narração dele, isso deixou a história um tanto insuportável.
Assim como os dois livros anteriores a este, o terceiro livro da série não me agradou muito, passei meses para ler um livro que considero pequeno por ter 160 páginas. Sim, essas 160 páginas mais pareciam um livro de 800 páginas em que o fim não chegava nunca. A narrativa é maçante, não empolga e, apesar de ter as características principais do autor como o humor negro, o sacarmo e críticas à nossa sociedade – ressalto que, particularmente, adoro essas características tanto em livros quando em filme ou séries de TV –, isso não foi suficiente para me prender ao livro. Talvez pelo fato do Adams usar isso em excesso.


Como já devo ter falado nas resenhas dos livros anteriores dessa série, senti muita falta do robô Marvin – gente, esse robô é ótimo, se ele aparecesse com uma frequência bem maior, com certeza teria achado a leitura mais prazerosa. Enfim, é claro que essa é a minha opinião, e pretendo deixar os outros dois livros que encerram a série, de enfeite lá na minha estante até que, por algum motivo me desperte a vontade de lê-los.


25 de julho de 2016

Resenha: O Restaurante no fim do Universo, de Douglas Adams

© Elton Cardoso
Mesmo após a minha experiência de relação e ódio com o primeiro livro da série, O Guia do Mochileiro das Galáxias, eu resolvi dá mais uma chance ao Adams, e li O Restaurante no Fim do Universo.

Este livro começa exatamente onde parou seu antecessor, na busca por um restaurante onde Zaphod e sua turma pudessem se alimentar. Porém no meio da aventura o Zaphod é sequestrado e levado a um planeta onde tem a mais terrível prisão do universo para ser preso por seus crimes. Claro que ele dá uma maneira de escapar e então ir ao tal restaurante.

O livro continua repleto de críticas à sociedade e à religião. O sarcasmo também é presente durante toda a história. E eu ainda não tenho uma opinião formada sobre a obra do Douglas Adams, o que é um tanto curioso, pois a sensação de “amor e ódio” continua presente, e ainda assim, me sinto curioso em saber como terminará essa história.

PS: O Marvin, o robô depressivo mais legal do universo, está mais presente durante o livro, mas não tanto o quando eu gostaria, espero que nos demais livros ele apareça mais vezes.

PS2: A resenha de hoje é curtinha mesmo, pois o livro é bem curto e eu não consegui escrever mais coisas sem colocar spoilers, como não gosto de spoilers, preferi deixar a resenha curtinha mesmo do que frustrar a experiência de algum leitor. 


24 de julho de 2016

Resenha: O Guia do Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams

© Elton Cardoso
A história começa narrando mais um dia monótono na vida do londrino Arthur Dent, que tem sua monotonia interrompida quando decidem destruir a casa dele para construir uma estrada nova, indignado por não terem o avisado antes, eles decide ficar em frente à sua casa na tentativa de para a destruição, até que chega seu melhor amigo, o Ford Prefect, e o chama para ir ao bar, pois tem algo muito importante para lhe dizer. Certo de nada que o Ford lhe dirá é mais importante que salvar sua residência, Arthur nega o convite e permanece firme em impedir a destruição de seu lar, mas o Prefect é muito persuasivo e o convence a ir ao bar. Chegando lá, Ford lhe diz que a Terra será destruída dentro de poucos minutos e que ele na verdade é um alienígena exilado na Terra; mais perplexo que antes Arthur surta achando que seu melhor amigo está zoando com ele, justo no momento em que sua casa está para ser destruída, até que lhe é mostrado provas de que a Terra realmente será destruída, obviamente a residência de Arthur, por outros aliens. E com uma mensagem de socorro enviada por Ford aos alienígenas, eles conseguem serem salvos segundos antes da explosão. Logo depois, eles são expulsos da nave e jogados no meio do universo para morrerem, até que em segundos antes de morrem asfixiados são salvos novamente, mas dessa vez pelo Presidente do universo, e juntos viajam pelo universo, até chegarem em um determinado planeta e desencadearem uma série de acontecimentos e descobrimentos.

O livro é repleto de ironias, muitas mesmo, em várias situações, o autor ironizar desde coisas banais como o comportamento dos humanos, até coisas mais polêmicas como a religião. E os personagens, é claro, também são bem irônicos, adorei o Marvin, o robô mega depressivo. E durante a leitura, vemos várias referências dos futuros títulos da série.

A história tem alguns pontos muito interessantes, mas isso não foi o suficiente para que o autor me conquistasse, durante a maior parte da narração, achei a história muito chata, o que me fez dá uma pausa na leitura e iniciar um livro novo completamente diferente, e só após a conclusão foi que voltei a ler OGDMDG, e mesmo assim a leitura não fluiu, foi preciso muito esforço para continuar e lê-lo na integra – o livro tem pouco mais de 150 páginas.


A narração termina com o ar de “episódios de séries de TV sci-fi”, e mesmo que o primeiro volume dessa trilogia de cinco livros não tenha me agradado por completo, vou ler os demais por motivo de: comprei a série completa de uma vez, gastei meu dinheiro e não gosto de ver livros encalhados na minha estante. Enfim, espero que os demais volumes superem o primeiro e me faça mudar de opinião em relação ao Douglas Adams.